16 de maio de 2009

Exemplo de necrofilia.

Com os dois últimos posts, a galera fã assídua deste blog acabou por ficar com algumas dúvidas quanto o que seria a tal de necrofilia. A fim de esclarecer aos mórbidos de plantão (talvez meio, quiçá 0,75), coloco no blog uma imagem de exemplo, como todos sabemos, uma imagem vale por mil palavras, não?



Acima vemos o rato traçando a ratinha, ratinha que iremos chamar de Minie, mas ela não chamava Minie. O rato vai ser o Mickey, aquele do Valdisnei.
A imagem nos traz explicitamente um exemplo de necrofilia. Mickey, que inúmeras vezes tentou enrabar a Minie, decepcionado, tramou para cima dela, armando uma ratoeira com uma fatia de queijo generosa daqueles que vem na lata, queijo do reino, tipo gouda. A Minie, faminta, não hesitou em ir morder o queijo. Morreu com o pescoço esmagado, mas com a bundinha virada pra lua. Mickey então realizou suas fantasias, mesmo com o cheirinho podre da Minie, Mickey, o necrófilo, se satisfez.

15 de maio de 2009

Um psicopata - pt.2

Já pela manhã do outro dia, após uma noite de descanso merecida, a aeromoça foi ao trabalho. Chegando ao aeroporto notou que em sua boca começara a brotar pontinhos brancos de pus, ou berne, ou algo com aparência desagradável que dava vontade de espremer, mas ao mesmo tempo dava nojo. Ficou preocupada e prontamente foi procurar um médico.
O médico após analisar brevemente a “alergia” que surgiu na boca da aeromoça deu seu diagnóstico que, apesar de precipitado, pois nenhum exame havia sido feito, foi conclusivo e, posteriormente, certeiro. Sua experiência respondeu a preocupação da moça. Empolgado, com um riso de escarninho que despontou subitamente no seu rosto teso, indagou a aeromoça:
- Você se relacionou sexualmente com alguém nas últimas 72 horas, linda? – Mas o “linda” soou tão irônico, que a protagonista da tragédia começou a ficar irritadiça. Respondeu falando a verdade, assustada, com o coração triste, e com uma angústia que começava a atacar seu estômago:
- Sim, senhor doutor. Ontem mesmo saí com um homem que acabara de conhecer. O que me diz? Eu estou nervosa...é algo grave? Crônico?
Neste momento o semblante do doutor começou a se alterar vagarosamente. Ele mesmo, inicialmente, não acreditava na possibilidade, todavia estava diante de algo que era sim possível e as evidências eram palpáveis, cabíveis. Ele então se aproximou da boca estourada e com um movimento ágil e preciso espremeu uma bolha, retirando um líquido pastoso de tom verde claro, mas não verde claro como da casca de uma maça verde bem cuidada, e sim verde claro como de um catarro vindo bem do fundo da garganta de um ranhento qualquer.
- Esta inflamação é causada por bactérias saprófitas. Esse rapaz que você se encontrou, é possível você ver ele novamente? Você ficou com algum contato dele?
- Sim, senhor doutor.
- Nós vamos contatar a polícia e você vai ter que conseguir marcar um encontro com este rapaz. Essas bactérias que se encontram ao redor de toda sua boca só são encontradas em defuntos...em defuntos, senhorita! – Exclamou o doutor, preocupado com a parafilia alheia e pedindo licença para ir ali vomitar e já voltar.
Assim ocorreu. Para a polícia eles ligaram, o encontro com o necrófilo em potencial foi marcado. Pego em flagrante pelos agentes da lei que encontraram dois corpos, em um freezer daqueles de sorveteria, de duas belas moças com características parecidas com a da azarada aeromoça. Coitada. Traumatizada, ainda sofre de intolerância de lembranças mórbidas, a fazendo despertar no meio da noite para regojitar garbosamente, dentro do vaso, com um lencinho na mão, para limpar eventuais sujeiras nos seus lábios, ou aquelas que, às vezes, sobram no queixo.

9 de maio de 2009

Um psicopata - pt.1

Uma pérola da morbidez esta aqui.

Um cabeleireiro especialista em luzes californianas, heterossexual, moderninho e falador, detinha uma variedade de clientes respeitável devido ao trabalho admirável que executava em todos que o procuravam e também, por estar a tanto tempo no ramo, acabou ganhando alguns por simpatia mesmo. Ele era simpático, sim, o era. Quesito básico para qualquer cabeleireiro que preze por oferecer um serviço com um tanto de qualidade. Com isso, o cabeleireiro foi fazendo diversos amigos, transmitindo empatia para as clientes (ele não costumava cortar cabelo de homens), que acabavam confiando segredos íntimos a ele, sempre pedindo uma opinião ou algo do tipo. Elas contavam tudo, desde comentários pervertidos e impuros sobre a noite de ontem como a doença que afligia a pobre da tia de um cunhado querido. Ele ouvia, era seu dever ouvir, ou melhor, fazia parte do seu trabalho. Ficava ali a escutar a cliente a resmungar do elevado preço que pagou num scarpin verde de imitação de couro jacaré que viu em liquidação numa loja bem fashion enquanto corria pelas redondezas de sua casa em busca de perder os 2 “quilinhos” que recém ganhou pois acabara de terminar com o homem que conseguia fazer ela alcançar as nuvens em poucos segundos e segurava a nota como se controlasse todo o processo e mesmo sabendo que isso iria acontecer pois sabia que tinha uma outra “vadia” na praça do bofe que era vegan não por opção, mas sim por respeito a religião oquenãodeixavadeserumaopçãoemesmocomumadietanãotãoequilibrada consblablablablabla.

Mas às vezes ele ouvia algo interessante. Quando ouvia uma fofoca que não colocava a reputação de alguma cliente em risco, ele passava pra frente. Quando ouvia uma fofoca que colocava a reputação de alguma cliente em risco, ele simplesmente mudava os nomes e passava pra frente o boato.

Um causo contado por uma das clientes o fez escutar com mais atenção. Uma aeromoça que trabalhava numa das poucas companhias aéreas brasileiras resolvera sair numa noite de sexta chuvosa com algumas amigas que trabalhavam com ela – umas das quais, tinha o nosso cabeleireiro como personal styler – a fim de se divertir e relaxar, pois se iniciara o término de uma semana um pouco dura. Bom, ao decorrer da noite, a aeromoça acabou por conhecer um gajo carismático que logo a seduziu. Charmoso o rapaz, após passar certo conforto pra menina, quis levar ela pra casa. A perspicaz aeromoça questionou tal convite e disse “não, na sua casa eu não vou, não.” Assim, com todos esses advérbios de negação em excesso, mas logo aceitou um convite para um hotel por perto.

Os dois no hotel se esperava logo que fornicassem, porém a aeromoça (eu coloquei aeromoço e o Word me corrigiu, que preconceito) se fez de difícil e não passou de “fore play” com o romântico rapaz. Beijos foram dados, telefones foram trocados e um posterior encontro foi brevemente marcado. Ok.