9 de abril de 2009

Ao primeiro óbito político/popular.

Ele (ou ela) realizou, enfim, seu sonho mais explicitamente erótico enquanto repousava tranquilamente no quarto hospitalar sem rosas, sem cheirinho de bebê, sem "dildo" por perto mas com uma indicação honrosa a tal figura de nossa sociedade moderna, digna digamos, obteve sua extrema-unção in articulo mortis, na cabeceira da sua cama na UTI, situava-se garbosamente escrito, grifado, em negrito, com capital letters, numa fonte enorme: COMA.

Um dos maiores artistas da nossa época segundo, é claro, ele mesmo. Dono de uma arrogância invejável, vestia-se de acordo com as tendências do mundo da moda, político polêmico, estilista "fracassado", trazia consigo uma cabeleira prateada esquisita. Clodovil Hernandes, grande Clô. Motivo de piadas inúmeras. Eu mal conheço sua estória (confira nas próximas postagens), não por isso me contive em pesquisar e postar a vocês a trilogia desse herói gay nacional que foi embora, graças...graças a um AVC. O primeiro óbito famoso no blog.

6 de abril de 2009

Turismo de terror

A busca por turismo de aventura cresceu muito nestes últimos anos, no Brasil, principalmente. Já nos EUA, temos o turismo de negócios ainda como uma grande fonte de recursos para o país, embora outros países se esforcem por atrair cada vez mais capital proveniente desta fonte, os EUA continuam sendo o principal destino de executivos. Os EUA, conhecidos como a maior potência mundial, talvez devido ao capitalismo exacerbado, contumaz, praticado durante anos por seus políticos, continuam inovando, criando meios de fazer mais dinheiro, “roubando” mercados alheios e sempre se posicionando como um país líder em todos os aspectos. Um exemplo que justifica o que foi dito seria a recém apropriação dos EUA, englobando uma razoável fatia do mercado, de um tipo de turismo insólito que tem crescido muito, o qual eu gosto de chamar de turismo de terror. O que seria isso? Simples, sabe aqueles jornalistas que brigam para poder ir fazer reportagens em países em guerra, regiões em conflito, lugares perigosos e por aí vai? Existem muitas pessoas que sofrem do mesmo problema desses jornalistas, um tipo de masoquismo, onde a dor que proporciona prazer é emocional, saber que se pode morrer assim, a qualquer momento. Uau! Que tesão. Bom, a região do oriente médio, tida como pioneira no turismo de terror, anda meio mal das pernas. Além de ter que disputar questões sócio-políticas com seu maior rival, os EUA, agora também disputam questões econômicas com os americanos enxeridos. Veja só, que falta de aquiescência, consentimento, que intolerância dos árabes. O fato é que os “tiosamnenses” não se preocupam em mitigar os nervos de Alá, tratando de criar mais alternativas de medo na área do turismo de terror. Desde massacres em escolas, universidades, os americanos estão se especializando no. Temos o caso do infeliz que matou a mãe botando fogo na casa, e não contente, foi na casa da tia, dos avós, matando todos, até a filha de um ano do xerife. Bem são era o indivíduo. Embora esses massacres sejam bem vistos pelos adeptos do terror, apenas matanças em massa de crianças, adolescentes, familiares, não é algo suficiente contra as eventuais guerras que ocorrem lá no oriente. Devido a isto, o guru mais famoso da arte do terror foi contratado por algumas potenciais vítimas de trombose para tentar empatar o jogo. Dois aviõezinhos foram lançados contra um prédio grande. Fez bastante sucesso o atentado, colocando os EUA quase na frente do negócio. O que vemos hoje é um mercado dividido, no oriente, algumas guerras continuam chamando a atenção dos masoquistas emocionais. No país norte-americano, continua-se havendo ataques deliberados por alguns ignóbeis de plantão. Eu coloco aqui um texto retirado da internet versando a respeito do caso que ocorreu nesses dias ai:

“O crime aconteceu no final da manhã de sexta-feira. O vietnamita Jiverly Voong, 42, que é apontado pela polícia como autor do crime, bloqueou a porta dos fundos do prédio com um carro, para evitar que as vítimas fugissem, e depois invadiu o saguão principal e atirou nas duas recepcionistas. Uma morreu na hora, mas a segunda fingiu estar morta (sempre quis tentar fazer isso, saber se funciona, sério) e, logo depois, conseguiu se arrastar até a própria mesa e, por telefone, avisar a polícia. Em dois minutos, os primeiros policiais chegaram ao local. O cerco levou aproximadamente cinco horas (...) a principal suspeita é a de que Voong tenha cometido o massacre porque estava deprimido por ter perdido o emprego na IBM e frustrado por não conseguir aprender inglês.”

Esses malditos vietcongs com suas dificuldades no aprendizado. Pipocou na minha cachola o nome de um filme, seria “Um Dia de Fúria”, que filme divertido, ainda lembro do diálogo:

“1.Eighty fie cent.

2.What?

1.Eighty fie cent!Eighty fie cent!

(…)

2. You live in my country, you take my money and you don’t have the grace to learn how to speak my language?”

Para você que procura turismo de terror, já sabe, o mundo está repleto de países com este tipo de atração.